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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

SAGA: AUDIÊNCIA PÚBLICA TRATA DA QUALIDADE E O FORNECIMENTO DE ÁGUA

Durante a audiência pública realizada pelo ministério público, na última quinta-feira (15), na Câmara Municipal de São Geraldo do Araguaia, cujo objetivo foi ouvir da população sobre a qualidade do serviço de fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto no município, o promotor de justiça, Agenor Cássio de Andrade, registrou várias reclamações da população.

Um dos primeiros a se manifestar sobre o assunto foi o vereador Paulo Torres. Erguendo uma garrafa transparente contendo líquido escuro, ele protestou. “Quando Jorra água na torneira das residências vem turva e com cheiro desagradável. Esta empresa [Odebrecht] deve respeitar seus consumidores e fornecer serviço de qualidade”, criticou.

O vereador também reclamou da falta de retorno da empresa em relação a documentos protocolados no escritório da gerência local. “Já protocolei vários ofícios solicitando esclarecimentos sobre a situação do fornecimento de água e coleta de esgoto na cidade, mas não obtive respostas e nem percebi melhoria na qualidade do serviço”, disparou.

A professora Maria da Conceição Fernandes dos Santos reclamou de vazamento na tubulação de uma estação de bombeamento de esgoto que existe dentro do quintal dela. Ela mostrou fotos do local reclamado e um vídeo produzido com celular para sustentar sua denúncia. O promotor requereu o material para anexar aos documentos oficiais da audiência.

“Quando chove o líquido transborda e invade meu quintal. Às vezes eu preciso sair de casa com meus filhos por causa do mau cheiro. Já reclamei no escritório da empresa e nunca foram resolver o problema. Recentemente, meu marido lacrou os canos com cimento, mesmo assim não resolveu o problema do odor”, criticou, acrescentando que perdeu a credibilidade nos serviços oferecidos pela Odebrecht Ambiental.

Outro que reclamou na audiência foi Pedro Pereira de Freitas. Ele protestou sobre o valor da taxa cobrada pelo fornecimento do precário serviço prestado aos consumidores. “Protocolei abaixo-assinado no Ministério Público com reivindicações de consumidores solicitando providências sobre a má qualidade dos serviços prestados pela Odebrecht Ambiental em São Geraldo. A cada dia a situação piora”, protestou.

Ele disse ainda que o líquido que jorra das torneiras das residências em São Geraldo parece mais com lama do que com água potável. “Isso é um absurdo”, desabafou, sugerindo celeridade no processo de mudança da capitação de água para o Rio Araguaia.

Defesa: Ao final da reunião, o CORREIO ouviu o representante da Odebrecht Ambiental, José Manoel Alves Júnior, sobre a insatisfação da população em relação aos serviços prestados pela empresa. Ele elogiou a iniciativa do ministério público, reconheceu a precariedade da situação e prometeu melhorar os serviços na cidade. “Diante dos problemas apresentados vamos reunir com representantes do município e definir a atuação de cada representante nesta demanda e encaminhar procedimento para resolver o problema das famílias impactadas”, prometeu. (Fonte: CT Online)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

SAGA: RAÇÃO DE MANDIOCA SUSTENTA GADO DURANTE SECA PROLONGADA

Quarenta agricultores, assentados da reforma agrária no PA Vale da Mucura II, em São Geraldo do Araguaia, estão comemorando um rebanho consideravelmente mais produtivo graças a uma iniciativa inovadora do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER) na região: uma ração exclusivamente à base de folha e raiz de mandioca. A ração de mandioca é uma alternativa já comum no nordeste do Brasil, mas ainda pouco difundida no Pará.

A suplementação na alimentação tem garantido a engorda dos animais durante o período de seca, que costuma durar seis meses e este ano tem se mostrado ainda mais prolongado, além de aumentar a produtividade do leite em cerca de 30 %. Na seca, o gado tende a emagrecer devido às perdas nas pastagens, o que repercute diretamente na produção de leite.

“Cada animal tem engordado em média 700g por dia, o que é até mais do que a média de engorda do “período verde” (época de chuvas). E a produtividade em relação ao leite é um ótimo indicativo”, aponta o chefe do escritório local da EMATER em São Geraldo, o técnico em agropecuária Edilson Pereira de Carvalho.

A mandioca da qual se origina a ração é plantada pelos próprios pecuaristas, com adubação e correção do solo. O processo de fabricação da ração é todo artesanal e envolve etapas de limpeza e dissecamento, entre outras. O excedente tem sido estocado para o inverno do ano que vem ou vendido para comunidades vizinhas.

Um evento de Demonstração Técnica (DT) foi realizado pela EMATER no fim de outubro, para divulgação entre os/as agricultores/as. A ideia é expandir o procedimento entre o maior número de beneficiários atendidos.

Para o Supervisor Regional de Marabá Francisco da Silva Ferreira “França” são os primeiros resultados de muitos que virão frutos da Chamada Pública ATER/SAF/MDA nº 07/2013 para a promoção da agricultura sustentável na cadeia produtiva do leite. (Fonte: Zé Dudu)

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

SAGA: AUDIÊNCIA PÚBLICA VAI DEBATER DIREITOS VIOLADOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

O Ministério Público do Estado do Pará, por meio do Promotor de Justiça, Agenor Cássio de Andrade Correia, titular na Promotoria de Justiça de São Geraldo do Araguaia, realizará nesta quarta-feira, 2, às 9 h no Fórum local do Centro uma Audiência Pública sob o tema “Minimização dos índices de direitos violados da criança e do adolescente no município de São Geraldo do Araguaia”.

O evento conta com o público em geral, assim como às entidades representativas da sociedade civil, instituições públicas e privadas, igrejas e demais pessoas interessadas no tema. Os participantes inscritos terão o direito de manifestar durante a audiência, apresentando suas sugestões sobre o assunto.

O objetivo da reunião é estabelecer canal de comunicação direta com a sociedade, para recolher e sugerir debate sobre a atuação do Ministério Público do Pará frente à defesa dos interesses da sociedade.

Para o promotor de Justiça o outro objetivo da audiência é levantar informações quanto às necessidades no acompanhamento na efetivação dos direitos fundamentais da criança e do adolescente e a proibição de práticas que acarretam violação desses direitos em São Geraldo de Araguaia “ queremos envolver a participação popular, com esse tema de cidadania, criando a cultura de dividir as responsabilidades na construção de um processo, principalmente relacionado à criança e ao adolescente”, explica Agenor Correia.

“Vamos cobrar das autoridades da rede de proteção uma participação mais efetiva no desempenho dos seus papéis, também vamos cobrar dos donos dos bares maior responsabilidade quanto ao controle da presença de menores em seus estabelecimentos, além de tratar a questão da fiscalização e o descaso em providenciar registros de investigação policiais nas denúncias apresentadas”, completou o promotor. (Fonte: MPPA)

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