Uma adolescente de 14 anos, morreu durante roubo ao Banco do Brasil de São Geraldo do Araguaia, na madrugada do último domingo (8). As primeiras informações, apuradas pela Polícia Civil, apontam que a quadrilha destruiu a agência bancária e roubou aproximadamente R$ 600 mil. Os bandidos fugiram levando moradores reféns. Essa modalidade de assalto é conhecida, na gíria policial, como “vapor” – os assaltantes são violentos durante o ataque à cidade; chegam atirando para intimidar as pessoas e evitar qualquer reação.
O delegado Carlos Vieira, superintendente regional do sudeste do Pará, esteve em São Geraldo do Araguaia e disse que a ação criminosa começou às 2h40 e só terminou às 3h15. Aproximadamente 10 bandidos participaram do roubo, portando fuzis calibre 556 e pistolas 9 mm. “Os assaltantes efetuaram disparos para várias direções”, disse o delegado. Uma viatura da Polícia Militar foi atingida por três tiros, mas os ocupantes não foram baleados. Ainda de acordo com Carlos Vieira, após arrombar a tiros a entrada do banco, a quadrilha usou explosivos para estourar os cofres e os caixas eletrônicos e roubar o dinheiro. “Pessoas foram feitas reféns e forçadas a transportar os objetos do crime para os veículos”, disse o delegado, em informações repassadas à assessoria de comunicação da Polícia Civil.

O tenente-coronel Hélio Barbas, titular do Comando do Policiamento Regional-II (CPR-II), e quem coordena a busca aos bandidos pela Polícia Militar, disse a este jornal que os assaltantes mataram a adolescente de 14 anos. Segundo ele, a jovem estava no carro com o namorado. É provável que os bandidos, ao avistar um carro peliculado, tenham imaginado se tratar da polícia. Eles atiraram no veículo e a adolescente morreu na hora, ao levar um tiro no rosto. Ainda segundo o oficial da PM, os bandidos fizeram pelo menos três moradores reféns e os levaram em três veículos. Pelo menos um desses carros pertencia a um dos reféns. Um automóvel foi incendiado pela quadrilha, na ponte.
O tenente-coronel Barbas confirmou que a quadrilha usou fuzil calibre 556 e pistola calibre 9 mm. À tarde, ele afirmou não ter como precisar o número de assaltantes, mas informações iniciais apontam que a quadrilha era composta por aproximadamente 10 bandidos. Segundo ele, em situações como essa não há como trocar tiros com os criminosos, pois isso colocaria em risco a vida de inocentes.

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