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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

SÃO GERALDO: AGRICULTORES COMEMORAM AUMENTO NA PRODUÇÃO

Em São Geraldo do Araguaia, no sudeste paraense, a primeira colheita do ano feita nas áreas de plantio da mandioca registrou um aumento de produtividade superior a 100%. Os dados são da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), que atende as famílias agricultoras, incentivando e acompanhando a utilização dos tratos culturais adequados que refletem diretamente esse crescimento. A previsão para este ano é colher a produção de 380 hectares de área, resultado do trabalho de 120 agricultores que hoje se dedicam ao cultivo do tubérculo no município. 

Os plantios obedecem ao espaçamento de 1mx1m com cerca de 10 mil plantas por hectare, sendo que de cada um são retiradas 40 toneladas de raiz de mandioca, número superior à média nacional, que é de 37 toneladas. “Além das tecnologias adequadas, as peculiaridades da região, com solos muito férteis e período de chuvas definidos, essencial a esse cultivo, contribuem pra esse resultado positivo”, explica o técnico da Emater, Edilson Pereira.

Apesar do aumento significativo na produção, nenhuma área nova foi aberta para desenvolver a cultura. Os novos plantios ocupam áreas antes degradadas, destinadas à pastagem, e que, agora, estão sendo recuperadas. Dados da Emater apontam que pelo menos 50% das áreas abertas em São Geraldo do Araguaia enfrentam processos de degradação, principalmente pelo fato de que, para o cultivo da mandioca, muitos agricultores ainda utilizam o sistema tradicional, de derruba e queima.

Para os plantios a Emater utiliza também adubação orgânica, que pode reduzir os custos de produção em até 10%. Nas áreas de cultivo que ficam próximas a serrarias da cidade foi utilizado o pó da serragem. Com a melhoria da qualidade e aumento da produção local, a Emater passou a fazer o acompanhamento técnico nas áreas de cultivo para a obtenção de dados da lavoura. Os primeiros resultados demonstram que por cada pé de mandioca sejam colhidos, em média, até 15 quilos de raiz, produção considerada excelente. (Fonte: Agência Pará)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

BARBALHO, TIPO DE PEIXE QUE DILMA MAIS APRECIA

Por: Augusto Nunes,

A explicação para o ingresso de Helder Barbalho no primeiro escalão federal está no Programa Desemprego Zero para a Companheirada. No capítulo que trata dos derrotados na disputa de governos estaduais, fica estabelecido que todo flagelado das urnas tem direito a um cargo que lhe garanta a sobrevivência política, a permanência na vida pública e um salário de bom tamanho.

Candidato a governador do Pará com o apoio do PMDB e do PT, Helder Barbalho foi vencido pelo tucano Simão Jatene. Por ter perdido a eleição, ganhou uma vaga no pior primeiro escalão da história. E por que foi parar no Ministério da Pesca? Por causa da certidão de nascimento. Ali está escrito que Helder é o primogênito de Jader Barbalho, que acaba de voltar ao Senado, e Elcione Barbalho, reeleita deputada federal.

O garotão talvez ignore a a diferença entre um pirarucu e um lambari, mas o sobrenome o transforma, aos olhos da presidente, num alevino da melhor qualidade. Os jantares e almoços que há quatro anos vem dividindo com o que há de pior no Congresso tornaram bem menos exigente o paladar de Dilma. Hoje, barbalho é o tipo de peixe que mais aprecia.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

BETO SALAME, CAMPEÃO DE GASTOS ENTRE OS DEPUTADOS FEDERAIS ELEITOS

Um ilustre desconhecido que conquistou uma das cobiçadas 17 cadeiras de deputado federal pelo Estado do Pará. Este é o perfil inicial de Roberto Salame Filho, que precisou de mais do que o sobrenome do irmão João Salame Neto (ex-deputado e atual prefeito de Marabá) para chegar à Câmara dos Deputados nos próximos quatro anos. Ele precisou de R$ 1.342.770,20 (hum milhão, trezentos e quarenta e dois mil, setecentos e setenta Reais e vinte centavos) para eleger-se com surpreendentes 93.524 votos.

Beto Salame declarou bens no valor de apenas R$ 24.431,00 à justiça eleitoral, mas sua campanha foi de colosso paraense, com direito a alguns voos de helicópteros entre cidades desta região durante a acirrada disputa eleitoral que o fez figurar acima de nomes respeitados de deputados federais na região, como Giovanni Queiroz e Wandenkolk Gonçalves, que viram seus mandatos ruírem, enquanto Salame era galgado ao posto de um dos dois representantes federais do sudeste paraense, ao lado da também desconhecida Júlia Marinho, que conquistou a vaga com a mesma estratégia: usando o nome e prestígio do marido, ex-deputado federal Zequinha Marinho, agora eleito vice-governador do Pará. Só que Júlia declarou ter gastos míseros R$ 142.203,33 na campanha. De fato uma baita economia que representa pouco mais que 10% do que foi gasto por Salame (o deputado).

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