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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
POLÍCIA DIVULGA RETRATO FALADO DE ALICIADORA
FOTO: DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL |
A Polícia Civil divulgou no sábado (24) o retrato falado da suspeita de aliciar mulheres para presos da Colônia Agrícola Heleno Fragoso, na zona rural do município de Santa Izabel do Pará (a 50 km de Belém). Identificada como “Ane”, ela teria levado uma adolescente de 14 anos ao local, que diz ter sido estuprada por quatro dias pelos detentos até conseguir fugir.
Segundo a polícia, a suposta aliciadora teve a imagem do rosto elaborada a partir do depoimento prestado por uma adolescente à Divisão de Atendimento ao Adolescente, onde o caso é apurado. Trata-se de uma pessoa de cor parda, cabelos alisados e escuros com mechas vermelhas, cerca de 1,6 metro de altura e com idade aproximada a 25 anos, informou.
A mulher tem ainda uma tatuagem no lado interno do antebraço esquerdo com a palavra "Tiago". A polícia pede que, quem souber do paradeiro da mulher, deve ligar para o Disque-Denúncia. A ligação é gratuita e anônima.
FONTE: G1
sábado, 24 de setembro de 2011
SERÁ QUE PARA SER BOM TEM QUE SER BRANCO?
Joaquim Maria Machado de Assis era mulato, epilético, pobre e gago. Era bisneto de escravos e filho de Joaquim, um pintor de paredes mulato, e de Maria Leopoldina, uma lavadeira. Ele nasceu no Morro do Livramento. Mas no entanto, a Caixa Econômica Federal, publicou um comercial que comemorava seus 150 anos, com um ator representando o maior escritor brasileiro, Branco. O comercial gerou revolta em todo o país e foi retirado do ar devido a grande revolta que gerou. E fica a pergunta: Será que para ser o maior escritor do Brasil, o indivíduo tem mesmo de ser branco? Foi isso que a propaganda da Caixa tentou subliminarmente e escancaradamente passar.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
JATENE TEM AUDIÊNCIA COM MINISTRO
FOTO: CARLOS SILVA |
Obras de derrocamento na Hidrovia Araguaia-Tocantins, a recuperação da PA-150, a construção do porto de Marabá, o asfaltamento da BR-163 (Santarém-Cuiabá) e a federalização da rodovia PA-253 foram assuntos tratados pelo governador Simão Jatene nesta terça-feira (20), em audiência com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, em Brasília. Na avaliação do governador, a audiência foi positiva para o Estado do Pará, pois mostrou a união da bancada e do empresariado paraense em defesa dos interesses do Estado, independentemente de ideologia partidária.
Da audiência, solicitada pelo governador Simão Jatene, participaram ainda os secretários Especiais de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável, Sérgio Leão; de Promoção Social, Nilson Pinto, e de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Shydney Rosa, vários parlamentares da bancada paraense, liderada pelos líderes Fernando Flexa Ribeiro, no Senado Federal, e Beto Faro, na Câmara dos Deputados.
O senador Mário Couto e os deputados federais Lyra Maia, Asdrúbal Bentes, Miriquinho Batista, Zé Geraldo e Josué Bengtson estavam no encontro, que teve ainda a presença do deputado estadual Júnior Ferrari, do prefeito de Marabá, Maurino Magalhães, e de empresários da região sudeste do Estado.
O governador abriu a reunião definindo o encontro como a consolidação da democracia em favor do Pará. Em seguida, criticou a falta de investimentos em obras essenciais na Amazônia, em especial no Pará, nos últimos 10 anos. Segundo Jatene, o Pará tem contribuído muito com o Brasil, servindo como base de apoio para projetos fundamentais, mas na última década não tem recebido em troca apoio para projetos do interesse de sua população, que tragam benefícios, principalmente econômicos.
Alça Viária - A recuperação da rodovia PA-150 foi o primeiro ponto da pauta. O governador pediu ao ministro apoio para a recuperação da rodovia, vital para o desenvolvimento da região, pois une o norte ao sul do Estado. Segundo o governador, a Alça Viária, considerada o ponto de partida da PA-150 a partir da Região Metropolitana de Belém, já está em obras, com recursos do governo do Estado.
O Pará quer agora a recuperação da rodovia a partir do município de Moju, e precisa que o governo federal recupere a rodovia em seu trecho federalizado, a partir de Marabá até o sul do Estado. O ministro mostrou ao governador uma portaria, assinada no último dia 19, autorizando a recuperação do trecho compreendido entre os municípios de Marabá e Redenção, e prometeu que as obras iniciarão antes do período chuvoso na região.
Hidrovia - O segundo ponto abordado por Simão Jatene foi o derrocamento de trechos do rio Tocantins, para garantir a completa navegabilidade no rio e viabilizar a Hidrovia Araguaia-Tocantins. Derrocamento é a retirada de um conjunto de pedras que alteram a capacidade de navegação em determinado trecho da hidrovia. Com as obras, a hidrovia deverá aumentar o nível de profundidade em momentos de seca, que hoje é de 1,5 metro, para 3,5m, além de permitir a navegação de comboios de 200 metros de comprimento por 32m de largura, e com capacidade de transporte de 20 mil toneladas.
O principal trecho a ser adequado fica entre a Ilha da Bogéia, no KM-350, e a Vila de Santa Terezinha do Tauri, numa extensão total de 43 quilômetros, na região do médio Tocantins, a 100 km da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
Os empresários da região de Marabá e alguns parlamentares informaram ao ministro que empresas de várias partes do Brasil e até do exterior têm interesse em investir no Pará, mas somente se essa logística for resolvida. Segundo eles, 13 milhões de toneladas de produtos passam hoje pela hidrovia, mas esse número pode chegar a 80 milhões se o derrocamento for realizado.
O senador Flexa Ribeiro enfatizou ao ministro Paulo Sérgio Passos que a hidrovia não tem importância somente na logística de exportação de produtos, mas também de importação, trazendo inúmeros benefícios ao Estado.
Parceria - Outra preocupação dos paraenses foi saber se a obra ainda estava incluída na relação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo Federal. O ministro disse que a presidente Dilma Roussef manifestou interesse em que todas as obras envolvendo a Hidrovia Araguaia-Tocantins tivessem andamento e pediu aos ministérios dos Transportes e do Planejamento que mantivessem contatos com a empresa Vale para o estabelecimento de uma parceria na realização dos serviços.
O interesse da Vale em um projeto específico na região, a siderúrgica Alpa (Aços Laminados do Pará), foi ressaltado pela bancada paraense ao ministro. Para Flexa Ribeiro, é perigoso estabelecer uma parceria nesse sentido, visto que a Vale tem seus próprios interesses e pode ser preocupante a cobrança, no futuro, de uma preferência na utilização da hidrovia.
O governador disse que respeita a decisão da presidente, mas que o Estado do Pará está pronto a buscar alternativas, caso a parceria anunciada pelo governo federal não seja efetivada.
Ainda no âmbito da hidrovia, o ministro respondeu ao pedido dos empresários da região de Marabá sobre a construção de um porto mais moderno no município, dizendo que o Ministério dos Transportes pretende iniciar estudos ainda este ano para avaliar técnica e economicamente a viabilidade da obra.
Rodovias - Simão Jatene conversou ainda com o ministro sobre as obras na BR-163. Ele disse que sobrevoou as obras e ficou satisfeito com o andamento. Em seguida, sugeriu ao ministro interligar as rodovias PA-254 e BR-156, no norte do Pará e no Estado do Amapá.
Segundo o governador, a necessidade de integração total do Brasil é um desejo antigo, que a atual administração pode realizar, unindo regiões amazônicas – e até países vizinhos, como a Guiana Francesa – há muito tempo separadas geograficamente. Ao final do encontro, Jatene disse que o ministro aceitou a “provocação”.
Logística é a palavra-chave para o desenvolvimento econômico mundial, disse Jatene, acrescentando que o ministro dos Transportes se mostrou interessado nas propostas para a melhoria desse setor no Pará. Beneficiando o Estado, ressaltou ele, beneficiaremos o Brasil, “pois nossa importância estratégica é fundamental para o desenvolvimento do país”.
FONTE: SECOM
terça-feira, 20 de setembro de 2011
ÚTIL E AGRADÁVEL...
Tomar cerveja moderadamente depois do exercício físico é tão eficiente quanto beber água para reidratar o corpo. A conclusão é de um estudo espanhol apresentado nesta terça-feira (20) em Bruxelas, na Bélgica, durante o Simpósio Europeu de Cerveja e Saúde.
Manuel Castillo, da Universidade de Córdoba, queria saber se o hábito de tomar a bebida depois de uma atividade física – uma partida de futebol, por exemplo – faz mal. “Não se encontrou nenhum efeito específico e nenhum negativo que possa ser atribuído à ingestão de cerveja em vez de água”, afirmou o médico.
Para ele, a atuação da cerveja, nesse caso, é “exatamente igual à da água”, desde que não haja nenhuma contraindicação especial. A quantidade “moderada” que o estudo recomendou foi de 660 ml, que equivale a dois chopes na Espanha – no Brasil, o número fica entre uma garrafa e duas latinhas.
Ramón Estruch, do Hospital Clínico de Barcelona, explicou que o álcool contido na cerveja “tem certos efeitos positivos”, que se somam a componentes não alcoólicos que também fazem bem à saúde, como os polifenóis.
Segundo ele, o consumo – moderado – da cerveja “ajuda na prevenção de acidentes cardiovasculares, graças a seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios das artérias”. Isso leva à melhora da pressão arterial, baixa o colesterol ruim (LDL) e aumenta o bom (HDL), entre outros benefícios.
O médico ressaltou também que os benefícios só aparecem “dentro de um padrão de alimentação saudável”.
FONTE: G1
CONTROLE DE NATALIDADE...
FOTO: JÚNIOR LIBERATO |
O aposentado Luiz Costa de Oliveira, 90 anos, é viúvo do primeiro casamento, o que lhe rendeu cuidar sozinho de 17 filhos em uma casa humilde no sertão de Campo Grande (RN). Paquerador nato, ele não deixou, como gosta de dizer, a "peteca cair" e se casou novamente, por três vezes. O detalhe é que ele não ficou viúvo outra vez e nem se separou das primeiras esposas. Hoje, ele mora com três mulheres, a segunda companheira, a sogra e sua cunhada. Com elas, Oliveira teve 45 filhos.
Paquerador e insaciável, o aposentado ainda conseguiu arrumar tempo para mais três mulheres, todas relações que considera extraconjugais, que resultaram em outros sete filhos. Somando a prole de cada um dos relacionamento, ele construiu uma família (ou famílias) com 69 filhos, 100 netos e 60 bisnetos.
A primeira mulher da história de vida de Oliveira se chamava Francisca. "Deus quis levá-la e assim foi, mas me deixou 17 filhos". O tempo passou e ele conheceu outra Francisca, por quem se apaixonou, era Maria Francisca da Silva, hoje com 69 anos. "Com esta tive mais 17 filhos."
O terceiro relacionamento de Oliveira começou quando sua sogra passou a frequentar sua casa diariamente para cuidar de Maria Francisca em suas gestações. "A gente foi se conhecendo melhor e tive mais 13 filhos", disse ele.
Por causa das gestações de sua sogra, que se transformou em esposa, a nora Ozelita Francisca da Silva, 58 anos, passou a frequentar a casa de Oliveira também. Desta vez, os cuidados eram direcionados para sua sogra-esposa. "Fizemos 15 filhos".
Dos filhos de Oliveira, apenas 31 estão vivos.
Ciúmes de "mãe e filhas"
Semana passada, as filhas estavam brigadas com a mãe. As três estavam com ciúmes do marido, o mesmo das três. "A gente vive aqui na minha casa. A minha casa é pequena, com quarto, sala, cozinha e banheiro. Não tem muito conforto, mas dá pra fazer amor. Quando eu faço amor é sempre na mesma casa, no mesmo quarto. No", disse Oliveira.
Além dos filhos com as três atuais mulheres e da falecida Francisca, Oliveira disse que a fama de "bom homem" atrai a atenção de outras mulheres. "A gente passa e as mulheres ficam olhando. Não sou assim bonito como dizem, mas tenho minhas qualidades."
O aposentado revelou ao G1 o segredo para tanta vitalidade. "Não bebo, não fumo, me alimento bem e durmo melhor ainda". Oliveira não quis explicar como faz para se dividir entre as três mulheres na mesma casa. "Tem espaço pra todas. Pra fazer amor não tem hora e nem lugar. basta querer."
Filhos de Franciscas
Oliveira disse que sabe o nome de todos os 69 filhos, mas que tem horas que a memória não ajuda. "Se eu vejo pessoalmente eu sei quem é a mãe e nome vem na cabeça."
Os 100 netos já é uma operação mais complicada para Oliveira lembrar o nome de todos. "É muita gente, mas é gostoso. O nome deles quem sabe são os pais."
Os sete filhos que teve com outras três mulheres, em relacionamentos extraconjugais, Oliveira não tem tanto contato. "Eu sei onde moram, onde estão as mães, mas não temos o convívio".
FONTE: G1
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
GOVERNADOR IMPLANTA PCCR DA EDUCAÇÃO
FOTO: CRISTIANO MARTINS |
Um dia para ficar na história e na memória dos trabalhadores de educação pública do Pará. Após quase duas décadas de espera e promessas, finalmente o tão sonhado Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR), foi efetivado pelo Governo Simão Jatene. O anúncio foi feito pelo chefe do Executivo na manhã desta quinta-feira (15), durante um encontro que reuniu cerca de mil professores, diretores, alunos e gestores da educação no Boulevard das Feiras, na Estação das Docas.
Esta não foi a única boa notícia do dia. Foi informado também à categoria, que, no pagamento da folha mês deste mês, virá no contracheque dos servidores, como forma de antecipação do cumprimento do piso nacional, mais 30%. Com isso, o piso inicial de um professor, que hoje trabalha durante 40 horas semanais no Pará, será de R$ 1.121,34, ou seja, apenas R$ 65,66 a menos do que o valor do piso nacional, que é de R$ 1.187,00. O benefício será concedido a todos os servidores, ativos e inativos.
A implantação do PCCR e o pagamento de 30% no piso dos professores vão gerar um impacto de R$ 4,5 milhões na folha de pagamento do mês de setembro. “Estávamos trabalhando com a possibilidade de implantar o PCCR desde os primeiros dias do nosso governo, porém, confesso que o piso não estava em nossos planos. Por isso, para fazermos a coisa de forma responsável, vamos implantar o Plano e colocar os 30% na folha deste mês. Posso garantir que os 30% nós já conseguimos, já o restante para se igualar ao piso nacional, só irá ser concretizado se houver união e articulação. A nossa luta não para por aqui”, enfatizou o governador.
Com a efetivação do PCCR, haverá 12 níveis de vencimentos divididos em cada uma das classes criadas, sendo que a cada três anos de serviço, o vencimento base do professor terá um acréscimo de 0,5% e mais 5% de adicional de tempo de serviço.
Por exemplo, o vencimento do professor inicial de nível médio será de R$ 1.121,34. Já o professor licenciado pleno terá o piso salarial de R$1.126,83. O que tiver especialização passará a receber R$ 1.143,13, mais o acréscimo de 10% de titularidade; com mestrado o vencimento passará a R$ 1.160,89 mais um acréscimo de 20%. Já o professor que tiver o doutorado terá o vencimento base de R$ 1.178,30 e mais 30%de titularidade, para 40 horas semanais. Todos têm acrescidas outras gratificações nas suas respectivas remunerações.
Gratificações – As gratificações inseridas no PCCR estão distribuídas da seguinte forma: os professores do ensino regular têm acréscimos de 10% no vencimento base. Os professores que lecionarem para a educação especial terão uma gratificação de 50%. Já os que lecionarem no interior, por módulos, terão a gratificação de 180%. Com nível superior, 80% do vencimento. O abono Fundeb permanece em R$ 268,00 por 40 horas/semanais.
Outra conquista é a “Gratificação Progressiva” – 10% do vencimento para os professores que ingressaram com nível médio e já têm hoje licenciatura. Essa gratificação chegará a 50% em cinco anos.
Ainda para o PCCR foi criada a “Gratificação Risco de Vida” para os docentes da rede estadual, que é de 50% para aqueles que atuarem dentro da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) e Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa).
Vitória - Para os professores, as notícias anunciadas pelo governador Simão Jatene, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos profissionais da educação, são consideradas uma verdadeira vitória.
“Esse é um sonho antigo, que esperávamos por muito tempo. A partir de agora, o dia 15 de setembro vai ser sempre comemorado por nós, como o dia em que conseguimos conquistar a nossa vitória. Estamos muito felizes e muitos satisfeitos”, disse a professora Dulcicléia Barbosa, educadora há 20 anos.
FONTE: AG. PARÁ
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
EDIR VENDE NA TERRA, COM A PROMESSA DE QUE DEUS ENTREGARÁ NO CÉU
O Ministério Público Federal protocolou, em São Paulo, denúncia contra o autoproclamado bispo Edir Macedo, da igreja Universal.
Acusa-o, junto com outros três membros da igreja, de cinco crimes: formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Segundo a denúncia, Macedo e Cia. remeteram ilegalmente para os EUA verbas recolhidas dos fiéis.
Signatário da ação, o procurador Sílvio Luís Martins de Oliveira diz que a grana foi amealhada graças ao "oferecimento de falsas promessas…”
“…E ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela igreja."
Em comunicado, a Universal reagiu assim:
"Tudo indica, pelo que a mídia está veiculando, que tratam-se das mesmas acusações de sempre aos dirigentes da Igreja Universal do Reino de Deus, que sempre se mostraram inverídicas."
Amém.
FONTE: BLOG JOSIAS DE SOUZA
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
STF CONDENA O DEPUTADO ASDRÚBAL BENTES / PMDB-PA
FOTO DIVULGAÇÃO |
Por 8 votos contra 1, o STF condenou o deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA), pela prática do crime de esterilização ilegal de mulheres.
A pena foi fixada em multa de 14 salários mínimos mais prisão de três anos, um mês e 10 dias de prisão. Prisão em regime aberto.
Vale o que está previsto no parágrafo 1º do artigo 36 do Código Penal: “O condenado deverá, fora do estabelecimento [prisional] e sem vigilância, trabalhar…
…Frequentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido [em casa] durante o período noturno e nos dias de folga.”
Significa dizer que, no caso de Asdrúbal, feliz detentor de um mandato de deputado federal, a pena será cumprida nas dependências da Câmara.
O crime que levou à condenação do deputado foi praticado em 2004. Era ano de eleição municipal. Asdrúbal concorria à prefeitura de Marabá (PA).
Entre janeiro e março daquele ano, auxiliado pela companheira e pela enteada, Asdrúbal levou eleitoras a uma entidade fundada por ele, o “PMDB Mulher”.
Em troca de votos, ofereceu cirurgias de laqueadura tubária. Seduzidas pela perspectiva da esterilização gratuita, as eleitoras foram encaminhadas ao hospital.
Chama-se Hospital Santa Terezinha. O estabelecimento não dispunha de autorização para realizar laqueaduras pelo SUS.
Falsificaram-se as guias de internação hospitalar, anotando nelas tipos de cirurgia que o SUS reembolsava.
Dito de outro modo: Asdrúbal comprou votos com verbas provenientes das arcas da saúde pública.
Denunciadas pelo Ministério Público Federal, as acusações foram encampadas pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel.
“As provas que instruem os autos não deixam dúvidas de que o denunciado é o mentor da cooptação de votos”, disse Gurgel.
Asdrúbal foi acusado de quatro crimes: corrupção eleitoral, estelionato, formação de quadrilha e esterilização irregular de mulheres.
Em relação aos três primeiros crimes, o Supremo declarou a “prescrição da pretensão punitiva do Estado.” Por quê? O deputado tem mais de 70 anos.
Assim, a condenação restringiu-se ao crime de esterilização. Essa modalidade de cirurgia é regulada pela lei 9.263, de 1996.
Prevê um prazo de 60 dias entre a manifestação do desejo da mulher de interromper a própria fertilidade e a realização da cirurgia.
Nesse intervalo, a candidata à operação deve ser acompanhada por “equipe multidisciplinar”, incumbida de desaconselhar a esterilização precoce.
Nada disso foi observado no caso de Marabá. Em depoimentos ao Ministério Público, duas das mulheres que trocaram votos por cirurgias declararam-se arrependidas.
Em sua defesa, Asdrúbal alegou que, na época em que as esterilizações foram feitas, sua candidatura a prefeito não havia sido homologada pelo partido.
O advogado do deputado, João Mendonça de Amorim Filho, sustentou que a denúncia baseou-se em “inquérito policial caricato”, sem o necessário contraditório.
Disse, de resto, que seu cliente não poderia ser responsabilizado por delitos praticados pelo hospital onde foram feitas as laqueaduras.
Relator do processo, o ministro Dias Tofolli deu de ombros para a argumentação da defesa. Mas tentou servir um refresco a Asdrúbal.
Em seu voto, Tofolli sugeriu que a pena de prisão em regime aberto fosse substituída por outra: restrição dos direitos políticos de Asdrúbal.
Relator-revisor do caso, Luiz Fux discordou. Para ele, o deputado value-se de "artifício extremamente danoso.”
Algo que, “exemplarmente, deve merecer a reprimenda da Corte porque ultrapassou os limites imaginários do ser humano nessa forma de corrupção eleitoral."
Acompanharam Fux os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Ayres Britto, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cezar Peluso. Apenas Marco Aurélio Mello votou pela absolvição.
Ao votar, Cezar Peluzo, presidente do STF, esclareceu que a condenação não implica a perda automática do mandato parlamentar de Asdrúbal.
Disse que remeterá a decisão à direção da Câmara, a quem cabe decidir se Asdrúbal deve ou não continuar circulando pelo Legislativo.
Considerando-se a tese invocada na absolvição de Jaqueline Roriz (PMN-DF) - crime praticado antes do mandato não resulta em cassação - Asdrúbal está condenado a cumprir a “pena” de continuar recebendo do contribuinte R$ 26 mil por mês.
FONTE: BLOG JOSIAS DE SOUZA
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
SENADOR SUGERE: "DIA NACIONAL DA CORRUPÇÃO"
O senador Cyro Miranda (PSDB-GO), propôs a criação do Dia Nacional da Corrupção: 30 de agosto, dia da absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), no plenário da Câmara dos Deputados.
A parlamentar foi flagrada em vídeo recebendo dinheiro que, segundo ela, foi usado como "caixa 2" na campanha para deputada distrital, em 2006.
FONTE: BOL
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
CHORO, ESTRATÉGIA DE POLÍTICO CORRUPTO
O último exemplo foi o da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF). Ela discursou com voz embargada e disse que chorou muito durante o processo de cassação por falta de decoro parlamentar. Acabou absolvida pelos colegas. Este vídeo mostra outros "chorões" em depoimentos para CPIs e em discursos em plenário.
FONTE: BOL VÍDEOS
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