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Policiais militares de São Geraldo do Araguaia prenderam, na noite de 22 de maio, Gilson Alves dos Santos, 23 anos, acusado de ter decepado a cabeça de Carlos Mendes dos Santos, 25 anos, em fevereiro deste ano. O sujeito foi capturado por volta das 22 horas, na casa da mãe dele, no Bairro Azulão. De acordo com informações de terceiros, após o crime ele sumiu da cidade e retornou havia poucos dias. A polícia chegou ao local por meio de denúncia anônima.
De acordo com o cabo Félix, comandante da guarnição formada pelos cabos Nonato, Deusivan e pelo soldado Aldemir, que efetuou a prisão de Gilson, ao perceber a presença da PM ele tentou fugir pelos fundos da casa, mas foi contido pelos policiais.
“Dois dos meus homens chegaram à casa pela porta da frente, enquanto dois fechavam o cerco pelos fundos da residência onde o acusado se encontrava. Quando ele tentou pular o muro foi detido e conduzido à Delegacia de Polícia Civil”, conta Félix, destacado que durante a prisão o acusado apresentou característica de frieza e indiferença para com os policiais.
O escrivão de Polícia Civil Wagner Pantoja informou que havia Mandado de Prisão Preventiva contra Gilson dos Santos, expedido pela Juíza de Direito da Comarca de São Geraldo do Araguaia, Cíntia Walker Beltrão. O policial informou ainda que o acusado foi incurso no Artigo 121, Parágrafo 2º, incisos II e III do Código Penal Brasileiro e, se condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão.
O crime: Ocorreu na madrugada do dia 5 de fevereiro deste ano. Naquela noite, Carlos Mendes dos Santos foi assassinado com vários golpes de facão e sua cabeça decepada e arremessada a cinco metros de distância do corpo.
Informações levantadas pela Polícia Militar na manhã do crime apontavam que a vítima morreu tentando socorrer um amigo, de 17 anos, das mãos de cinco elementos que o golpeavam com um facão. Após conseguir livrar o amigo das garras dos sujeitos, Carlos foi agarrado pelo bando que o executou. Policiais diligenciaram à procura dos suspeitos, mas sem sucesso. Três pessoas foram presas acusadas de envolvimento no crime, mas liberadas em seguida por falta de provas.
Na semana do crime, na Delegacia de Polícia Civil, um menor agredido pelo bando contou que na noite da barbaridade estava num clube de festa no Bairro Beira Rio, onde acabou se envolvendo numa briga com outro adolescente de 17 anos por causa de comentários sobre a namorada deste, uma menor de 15.
Depois da briga, o adolescente de 17 anos e alguns amigos tentaram intimidar o menor agredido com gestos e palavras. Ainda segundo este, quando voltava para casa, a pé, por volta das 2 horas da madrugada, em companhia de dois amigos, foi abordado por cinco elementos que começaram a agredi-lo com um facão e uma faca. “Eles mandaram os meus amigos correrem e começaram a me golpear com o facão”, disse o adolescente, lembrando que Gilson foi um dos elementos que o agrediu.
FONTE: CT ONLINE (Nilson Amaral)
O escritor pode me informar qual o contato da ouvidoria da Polícia Militar do Pará? Gostaria de fazer uma denúncia contra esses policiais que se encontram nessa foto. Pouco antes de atravesarmos a balsa para Xambioá, fomos pedir uma informação e por saberem que não morávamos no Pará, sofremos extorsão por mais de duas horas com objetivo de obter dinheiro. Isso é inaceitável. Esses bandidos também precisam estar presos.
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