Apelidados por Dilma de “Três Porquinhos”, os ex-coordenadores da vitoriosa campanha petista enredaram-se num roteiro de fábula.
Uma vez "profetizou" Cardozo, "Ficamos pensando o que tem em comum entre nós além da barriga. Vimos que o prático é o Palocci, o Heitor é o Dutra, e o Cícero sou eu".
Segundo o conto, Cícero (Cardozo) é o porquinho mais preguiçoso, que construiu a casa de palha; Heitor (Dutra) é o intermediário, que construiu sua casa com madeira; e Prático (Palocci) é o mais precavido e "trabalhador", que usa cimento e tijolos em sua construção. A história também fala que, por trabalhar mais, Prático observa seus amigos terminarem o serviço antes e se divertirem enquanto ele continua na labuta, prestando consultoria.
Preterido na composição da Esplanada, Dutra (Heitor) foi abalroado por moléstia neurológica que o levou a renunciar à presidência do PT.
Guindado à Casa Civil, jóia da coroa ministerial, Palocci (Prático) viu sua segunda chance ruir em meio aos milhõe$ amealhados em consultorias.
Resta, por ora, Cardozo (Cícero). Ainda alojado no Ministério da Justiça, o “porquinho” remanescente deveria priorizar na agenda um tipo específico de despacho. O despacho de encruzilhada.
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