Em São Geraldo do Araguaia, professores filiados ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) deixaram as salas de aula e se concentrarão no auditório do sindicato durante os três dias em adesão ao movimento de paralisação nacional da categoria. Entre as reivindicações da pauta nacional consta o cumprimento imediato da Lei 11.738, que determina o piso nacional da categoria; aplicação correta dos recursos da educação; melhorias na infraestrutura das escolas e nas condições de trabalho dos servidores; e não à terceirização e ao parcelamento de salários.
Ouvida pela Reportagem, a Coordenadora local do Sintepp, Nedma Costa Lima, informou que a principal reivindicação dos servidores no município é a atualização do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração do Magistério (PCCRM) e a melhoria das condições no ambiente de trabalho dos servidores. “Estamos integrados a uma luta nacional para melhorar a qualidade da educação no Brasil. O cumprimento da Lei do Piso é uma das principais bandeiras da luta da categoria”, esclareceu, acrescentando que durante os dias de estudo e debate a categoria vai se fortalecer para reivindicar seus direitos.
Nesta quarta-feira (16), a professora Joyce Cordeiro Rebelo ministrou palestra cujo tema foi “A carreira do magistério da rede municipal de São Geraldo do Araguaia”. Entre os assuntos abordados, foi debatido a progressão e promoção funcional; avaliação de desempenho do servidor; adicional de tempo de serviço (ATS), entre outros. “É por meio da progressão e da promoção que ocorre o desenvolvimento do servidor em suas respectivas áreas”, destacou a palestrante.
Joyce foi auxiliada pelo assessor jurídico do sindicato Elho Araújo Costa, o qual esclareceu sobre o embasamento jurídico da carreira do magistério, bem como orientou os presentes sobre algumas súmulas vinculantes do Supremo Tribunal Federal relacionados ao tema.
Ao final da palestra, os servidores deliberaram sobre a formação de uma comissão para cobrar providências do gestor municipal quanto à análise visando a aprovação da proposta de atualização do PCCRM, protocolado ainda em 2014. De acordo com Nedma, o plano em vigor não permite a progressão vertical do professor, nem outras vantagens pecuniárias referentes ao exercício da função. (Por: Nilson Amaral)
Nenhum comentário:
Postar um comentário