Apesar da região Sudeste apresentar, segundo a série histórica dos casos da doença no Brasil, o maior número de notificações - o correspondente a 56,4% - a região Norte vem apresentando um quadro preocupante de aumento de casos.
Em 2009, o Norte registrou a segunda maior taxa de incidência para cada 100 mil habitantes, 2,1%. Já em 2010, a região ficou em segundo lugar em taxa de infecção com 20,6 casos para cada 100 mil habitantes, abaixo apenas da região Sul, que apresentou uma taxa de 28,8.
Apesar do quadro estável do índice de mortalidade no país, a incidência de mortes também vem aumentando na região que apresenta a terceira maior incidência de mortes por HIV, 6,5 por 100 mil habitantes.
“Temos uma mortalidade elevada no Norte e Nordeste em função das características específicas. No Norte, a rede de atenção básica à doença é muito concentrada nas capitais”, relaciona Ivo Brito, do Ministério da Saúde. “Essas regiões também possuem um déficit no número de organizações civis que trabalham no combate à Aids”.
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