A agenda de Barack Obama em Brasília incluiu uma reunião com empresários, na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Convidados, cinco ministros foram ao evento imaginando que eram importantes. Na chegada, os seguranças americanos cuidaram de atenuar a impressão.
Acomodados num microônibus, os auxiliares de Dilma Rousseff foram escoltados por agentes a serviço de Obama. Na entrada, submeteram-se a uma revista.
Passaram pelo constrangimento o presidente do BC, Alexandre Tombini, e outros quatro ministros:
Guido Mantega (Fazenda), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Edison Lobão (Minas e Energia).
Em privado, alguns dos inspecionados alegaram que só entraram no local em que Obama discursou porque não havia como recuar (?!?!).
Alguns saíram na sequência. Um deles, Fernando Pimentel, fez questão de informar que foi embora porque Dilma o chamou.
Outro declarou, sob reserva, que a revista fez dos ministros "colegiais". Ou “suspeitos” tentando entrar nos EUA.
Mal comparando, os auxiliares de Dilma experimentaram no Brasil algo que o ex-chanceler Celso Láfer vivenciara nos EUA.
Ministro de FHC, Láfer viajara a Washington nas pegadas do 11 de Setembro. Na alfândega, foi convidado a retirar os sapatos. Assentiu.
Lula cansou de referir-se ao episódio em pronunciamentos e entrevistas. Disse que ministro do seu governo não aceitaria semelhante humilhação.
Não há, por ora, vestígio de protesto formal do governo de Dilma Rousseff contra a afronta praticada pelos agentes americanos. Agora, solo brasileiro.
FONTE: BLOG DO JOSIAS
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