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Trabalhadores da Centrais Elétricas do Pará (Celpa) realizam, desde o início da manhã desta quarta-feira (21/03), duas manifestações simultâneas. Uma em frente à sede da concessionária, na Rodovia Augusto Montenegro, e a segunda em frente ao Tribunal de Justiça do Estado, no bairro da Cidade Velha, em Belém.
Os funcionários da Celpa iniciariam hoje a paralisação das atividades por 72 horas, além da possibilidade de obstrução do acesso à empresa.
Os trabalhadores pedem o pagamento das 38ª e 39ª parcelas do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, que teve ontem (20/03) o vencimento da segunda parcela do acordo, e segue sem previsão de pagamento. A Celpa informou que não poderá dar andamento ao PCCS por conta do processo de Recuperação Judicial, iniciada no dia 29 de fevereiro deste ano. Na decisão, a juíza Filomena Buarque, da 13ª Vara Cível de Belém, considerou a existência de requisitos para a concessão da liminar, bem como que “a prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica é essencial para a satisfação das necessidades inadiáveis”.
Em comunicado emitido hoje (21/03), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará (Stiupa), também chamado de Sindicato dos Urbanitários, ressaltou as seguintes informações: "Temos duas parcelas do acordo judicial do PCCS vencidas. O clima é o pior possível na empresa. Os orçamentos da categoria está em total desequilíbrio. Por tudo isso é que estamos protestando hoje. Não apenas contra a falta de pagamento dos créditos trabalhistas, mas contra a forma equivocada que os controladores vinham administrando a Celpa. Defendemos a federalização da empresa através da Eletrobras, que já detém 34,58% das ações. Energia é um serviço essencial e deve ser mantido pelo poder público".
FONTE: DOL
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