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quinta-feira, 10 de abril de 2014

PARÁ: REGIÃO SUL DESPONTA COMO NOVA FRONTEIRA AGRÍCOLA BRASILEIRA

No extremo sul do Estado, na fronteira com o Mato-Grosso, começa a se expandir produção de soja, que, para os empresários do setor, deve agregar valor às terras agricultáveis. Com isso, aumenta, por exemplo, venda de máquinas agrícolas. Somente a Massey Ferguson, já com uma representação em Marabá, Paragominas, Belém, terá agora a quarta concessionária a ser homologada, em Redenção para atender justamente a região sul do Pará e Mato-Grosso.

A ideia é pegar essa produção, saindo pela BR-158 e depois BR-155. A ideia é exportar pelo Pará mais de 500 mil carretas de soja por ano, passando pela Hidrovia do Tocantins. Mas, para isso, Marabá precisa se preparar para esse momento, como relata o administrador estadual da Massey Fergusson, Eugênio Alegretti: “Marabá, apesar de não ser uma região produtora de soja – uma região agrícola ainda – nós vamos ter um impacto muito grande desse mercado, por conta de Marabá ter uma forte posição logística e que vai ser afetada positivamente por esse mercado”.

Segundo ele, assim que a hidrovia for, de fato, viabilizada, toda cadeia produtiva da soja: “Quem trabalha com máquinas agrícolas, com defensivos, com adubos, com sementes, com transporte, a questão logística, vai sentir esse mercado crescer acima da média nacional”.

Mas, por outro lado, movimentos sociais, como o Centro de Prevenção, Apoio Social e Pastoral, o CEPASP, vê com preocupação o avanço da soja na região. Em nota, a entidade diz que a soja tem impacto positivo na produção de proteína animal, beneficiando os grandes produtores.

Diz também que a utilização das áreas para transporte e logística pode desestruturar áreas indígenas e comunidades de populações tradicionais de agricultura familiar, bem como a destruição da biodiversidade e poluição do solo e das águas com o uso de agrotóxicos.

De fato, o consultor da Frente Parlamentar Agropecuária para Logística de Transportes, Edeon Vaz, afirmou que o grande problema do País é o excesso de burocracia para solução das questões ambientais e indígenas. Ele defende uma ação mais enérgica do governo. (Fonte: Marabá Notícias)

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